Desde a adoção do estado de emergência sanitária global (Medida Provisória, Lei nº 928, de 23 de março de 2020), em resposta à pandemia da COVID-19, presencia-se a propagação de discursos de que a infecção é democrática, que atinge todos os credos, raças, classe sociais, gerações etc. Em contrapartida, questionamos se, de fato, ela tem agravado a todos indistintamente. Ou será que os efeitos desastrosos da crise de saúde pública, no futuro, aprofundarão ainda mais as desigualdades sociais e educacionais no país em congruência com uma sociedade patogenicamente desigual do ponto de vista social e econômico? O objetivo deste artigo é problematizar como a discriminação baseada no gênero, potencializada pela COVID-19, tem agravado a violência e as desigualdades sociais em relação às mulheres pobres, em particular, em vários segmentos – econômico, educacional, sexual e institucional.
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Anna María Amorós-Pons
Comentó el 06/12/2020 a las 22:30:53
Olá Gilmáriam saudações da Galiza (Espanha).
En Brasil, ¿Qué Influencia tiene la pandemia en la igualdad y en la violencia de género? ¿ Y si ha habido menos atención informativa sobre la violencia de género en tiempos de Covid-19?.
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Gilmária Salviano Ramos
Comentó el 30/04/2021 a las 19:35:06
Saludos, Anna María Amorós-Pons, no Brasil, já temos hoje mais 400 mil mortos em decorrência da COVID-19, dentre estes que tombam são em sua maioria mulheres pobres e negras, já que as populações negras no país são mais de 50%. Essa pandemia, de modo nenhum, tem sido democrática, mas ela tem cor, raça, gênero, classe social e região, isto em por que são nas regiões Norte e Noredeste do Brasil que mais tem morrido mulheres.
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